Literatura

Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina
Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Resenha de: Christimas Carol by Charles Dickens


Por: Maria das Dores Andrade de Barros


Charles John Huffam Dickens nasceu em Portsmouth, 07 de Fevereiro de 1812 e morreu em 09 de Junho de 1870, foi o mais popular dos romancistas ingleses da era vitoriana. A fama dos seus romances e contos, tanto durante a sua vida como depois, até aos dias de hoje, só aumentou. Apesar de os seus romances não serem considerados, pelos parâmetros atuais, muito realistas, contribuindo com a introdução da crítica social na literatura de ficção inglesa. Entre os seus maiores clássicos podemos destacar "Copperfield” e "Oliver Twist".
O conto em questão trata-se de uma história moralizante sobre a avareza, o personagem principal se envolve com questões inacabadas de sua vida, para que assim possa ter um futuro diferente do que ele tinha construído durante sua vida.
No Primeiro Capitulo (Marley´s Ghost) o narrador nos apresenta o personagem principal Scrooge, seus vícios, sua vida, seu parente mais próximo, sua cãs e é ainda neste capitulo que o narrador dá inicio ao conflito narrativo. No Capitulo dois (The Ghost of Past Christmases) a narrativa foca o passado de Scrooge o Espírito do Natal Passado mostra as tristezas e frustrações do personagem, mas, como uma brisa de otimismo mostra também o amor de sua irmã por ele, seus primeiros anos de trabalho seu amor de juventude, amor este que ele trocou pela avareza. O capitulo três (The Ghost of Christmas Now) Traz uma mostra da conseqüência dos seus atos. No capitulo quatro (The Ghost of future Christmases fica clara a conseqüência definitiva de suas atitudes que envolve a morte, a solidão e a indiferença. E o pedido para que ele mude de atitude para com as pessoas. O quinto capitulo (The End of Story) traz ao leitor a mudança do personagem diante de tudo aquilo que lhe foi mostrado, e um final feliz, como é de praxe nas histórias de Dickens.
Um conto pedagógico com certeza, capaz de nos lançar a reflexão de nossas atitudes, podemos ver nele um esboço do que denominamos hoje de literatura Psicológica, haja vista, o recurso que o autor usa para garantir o enredo da história. Podemos comentá-lo a todas as idades, em especial as crianças, para que elas possam refletir qual é o verdadeiro conceito do Natal.

domingo, 24 de outubro de 2010

História da Língua Portugesa - Como tudo Começou

Podemos afirma que o surgimento da Língua Portuguesa está ligado ao processo de constituição da Nação Portuguesa. Para se afirmar como nação a Galiza região norte de Portugal, berço do chamado Galego português expandiu seu falar, uma das variações do latim vulgar (sermo vulgaris, rusticus, plebeius) que por sua vez era variação do latim clássico. Idioma do Império Romano que chegou a região através das invasões. Foi no século III a.C., que os romanos invadiram a região da península ibérica, iniciou-se assim o longo processo de romanização da península. A dominação não era apenas territorial, mas também cultural. No decorrer dos séculos, os romanos abriram estradas ligando a colônia à metrópole, fundaram escolas, organizaram o comércio, levaram o cristianismo aos nativos. A ligação com a metrópole sustentava a unidade da língua evitando a expansão das tendências dialetais. Ao latim foram anexadas palavras e expressões das línguas dos nativos. Dois século depois a península sofreu invasão de povos bárbaros germânicos ( vândalos, suevos e visigodos). Os novos conquistadores aceitaram a cultura e língua peninsular. Influenciaram a língua local acrescentando a ela novos vocábulos e favorecendo sua dialetação já que cada povo bárbaro falava o latim de uma forma diferente. Com a queda do Império Romano, as escolas foram fechadas e a nobreza desbancada, não havia mais os elementos unificadores da língua. O latim ficou livre para modificar-se. Mas as invasões não pararam por aí, no século VIII a península foi tomada pelos árabes. O domínio mouro foi mais intenso no sul da península. Formou-se então a cultura moçárabe, que serviu por longo tempo de intermediária entre o mundo cristão e o mundo muçulmano. Apesar de possuírem uma cultura muito desenvolvida, esta era muito diferente da cultura local o que gerou resistência por parte do povo. Sua religião, língua e hábitos eram completamente diferentes. O árabe foi falado ao mesmo tempo que o latim (romanço). As influências lingüísticas árabes se limitam ao léxico no qual os empréstimos são geralmente reconhecíveis pela sílaba inicial al- correspondente ao artigo árabe. Embora bárbaros e árabes tenham permanecido muito tempo na península, a influência que exerceram na língua foi pequena, ficou restrita ao léxico, pois o processo de romanização foi muito intenso. Os cristãos, principalmente do norte, nunca aceitaram o domínio muçulmano. Organizaram um movimento de expulsão dos árabes (a Reconquista). A guerra travada foi chamada de "santa" ou "cruzada". Isso ocorreu por volta do século XI. No século XV os árabes estavam completamente expulsos da península. Durante a Guerra Santa, vários nobres lutaram para ajudar D. Afonso VI, rei de Leão e Castela. Um deles, D. Henrique, conde de Borgonha, destacou-se pelos serviços prestados à coroa e por recompensa recebeu a mão de D. Tareja, filha do rei. Como dote recebeu o Condado Portucalense. Continuou lutando contra os árabes e anexando novos territórios ao seu condado que foi tomando o contorno do que hoje é Portugal. D. Afonso Henriques, filho do casal, funda a Nação Portuguesa que fica independente em 1143. A língua falada nessa parte ocidental da Península era o galego-português que com o tempo foi diferenciando-se: no sul, português, e no norte, galego, que foi sofrendo mais influência do castelhano pelo qual foi anexado. Em 1290, o rei D. Diniz funda a Escola de Direitos Gerais e obriga em decreto o uso oficial da Língua Portuguesa.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

O Dom da Paz

Em homenagem aos 101 que Do Helder Camâra faria hoje.


nvocação à Mariama

Mariama, Nossa Senhora, mãe de Cristo e Mãe dos homens!
Mariama, Mãe dos homens de todas as raças, de todas as cores,
de todos os cantos da Terra.
Pede ao teu filho que esta festa não termine aqui, a marcha final vai ser linda de viver.
Mas é importante, Mariama,
que a Igreja de teu Filho não fique em palavra, não fique em aplauso.
Não basta pedir perdão pelos erros de ontem.
É preciso acertar o passo de hoje sem ligar ao que disserem.
Claro que dirão, Mariama, que é política, que é subversão.
É Evangelho de Cristo, Mariama.
Claro que seremos intolerados.
Mariama, Mãe querida,
problema de negro acaba se ligando com todos os grande problemas humanos.
Com todos os absurdos contra a humanidade, com todas as injustiças e opressões.
Mariama, que se acabe, mas se acabe mesmo a maldita fabricação de armas.
O mundo precisa fabricar é Paz. Basta de injustiça!
Basta de uns sem saber o que fazer com tanta terra
e milhões sem um palmo de terra onde morar.
Basta de alguns tendo que vomitar para comer mais
e 50 milhões morrendo de fome num só ano.
Basta de uns com empresas se derramando pelo mundo todo
e milhões sem um canto onde ganhar o pão de cada dia.
Mariama, Senhora Nossa, Mãe querida,
nem precisa ir tão longe, como no teu hino.
Nem precisa que os ricos saiam de mãos vazias e o pobres de mãos cheias.
Nem pobre nem rico.
Nada de escravo de hoje ser senhor de escravo de amanhã.
Basta de escravos.
Um mundo sem senhor e sem escravos. Um mundo de irmãos.
De irmãos não só de nome e de mentira.
De irmãos de verdade, Mariama.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Poesia do Livro




O Estado com sua capacidade
Reuniu todos os interessados da Sociedade
Para o Desenvolvimento
Estado e Sociedade fizeram o casamento

Na preocupação da formação
De leitores o Estado faz sua ação
A Sociedade não fica a traz
Realiza, de tudo faz

O livro em seu local
Palavras no papel, coisa formal
Palavra por palavra na frente do leitor
Para que escreve, expressão de amor

Vamos juntos nesta grande ação
Pensar no livro, fazer cultura e educação
Plano Nacional da Leitura e do livro
Hoje aqui está no crivo

Nordeste todo integrado
Pela tecnologia levado
Por um Brasil muito mais Letrado.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Alfabetizar Para Transformar


Doutor vou contar pra você
Uma história que em Olinda
Aconteceu
Com um tal de Brasil Alfabetizado
Que por lá a pareceu

Nesta cidade pioneira
A prefeita sonha com o analfabetismo erradicar
Por isso ela, a secretária de educação,
E todos do departamento do eja

Resolveram a Brigada Paulo Freire montar
Paulo Freire para quem não conhece
É um brasileiro muito famoso
Que contribuiu para educação

Fazendo deste um momento gostoso
Esta brigada vai as casa
Pra estudantes buscar
Transformando suas vidas

Como na história que vou contar
Era Ivone muito tímida
Quando o encontra aconteceu
Foi num sábado que ela me conheceu

Da escola aberta voluntária se tornou
Dando reforço escola seu diploma triunfou
Quando a secretaria Abriu inscrição
A vontade de lecionar se manifestou

Disse eu a Ivone
Se preocupe Apenas em passar
Que alunos
Vamos encontrar

Foi quando o mundinho quis estudar
Neste momento entrou Josy
Pra na linguagem dos sinais
Com ele se comunicar

Foi então que seu nome conheceu
Severino como gente
Enfim gente como a gente se entendeu
Reconhecendo-se assim gente como eu

Tirou seu RG
Começou a se comunicar
Teve vontade de Aprender
Que pena! Na escola não pode ficar

Seu trabalho lhe impedia
Tanto Josy tentou
Falou com seu patrão
Mas seu pedido não triunfou

Mas não pensem vocês
Que esta história de inclusão se Acabou
Pois, apareceu Fabio
Menino grande

Que nunca estudou
Apesar de sua idade
O lapíz só fazia quebrar
Sua mão era pesada

Pois, na escola Antes não podia entrar
Tendo vontade de Aprender
Nem toda professora queria se Aplicar
Foi necessário Josy e Ivone com vontade de ensinar

Acredite minha gente
Esta história de verdade aconteceu
Com Gil a apoiar Alegremente
A inclusão que sempre defendeu

Eu, Gil, Josy, Ivone e Ivanilda
Da brigada Paulo Freire vamos participar
Cada vez mais felizes e unidas
Sabendo que o Brasil vamos mudar

Porque esta oportunidade
Que o presidente nos deu
Foi tão importante
Coisa que o Brasil Antes
Não viveu!!!!!!!

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Morte e Vida Severina

"...E não há melhor resposta
que o espetáculo da vida:
vê-la desfiar seu fio,
que também se chama vida,
ver a fábrica que ela mesma,
teimosamente, se fabrica,
vê-la brotar como há pouco
em nova vida explodida;
mesmo quando é assim pequena
a explosão, como a ocorrida;
mesmo quando é uma explosão
como a de há pouco, franzina;
mesmo quando é a explosão
de uma vida severina."



Jõao Cabral de Melo Neto


Homenagem a um grande


Na rua da Jaqueira situada na cidade de Recife a nove de janeiro de mil novecentos e vinte vem ao mundo João Cabral de Melo Meto. Para iluminar a língua Portuguesa com sua genialidade de mestre.
Na roda literária do Café Lafayette sua frequência e assídua, viajam para o Rio de Janeiro no ano de quarenta do século vinte e conhece grandes escritores, e no ano seguinte participa do congresso de poesia do Recife, mais um ano passa e ele lança seu primeiro livro.
Muitos prêmios, ele ganhou, o rio imortalizou, escreve peças de teatro, poesia, foi embaixador, conheceu o mundo e ao mundo deu conhecimento do Brasil como embaixador.
Tinha um estilo único, buscava a precisão da palavra enfim é um grande autor, que hoje fará noventa anos e por isso merece a homenagem de todos nós.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

trecho da Prosopopéia

''LX

Olhai o grande gozo e doce glória

Que tereis quando, postos em descanso,

Contardes esta larga e triste história,

Junto do pátrio lar, seguro e manso.

Que vai da batalha a ter victória,

O que do Mar inchado a um remanso,

Isso então haverá de vosso estado

Aos males que tiverdes já passado.''

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

A Barra de Ferramentas Google foi instalada

A Barra de Ferramentas Google foi instalada

Teoria sobre o Barroco no Brasil

O Barroco Brasileiro é um braço da representação Barroca no mundo, e como tal tem suas principais características relacionadas, a dos outros países. A prosopopéia de Bento Teixeira apesar de não ter valor literário e considerada a primeira representação desta escola Literária no Brasil, ela também é considerada uma copia mal elaborada do poema Os Lusíadas de Camões. Publicada em 1601 marca o inicio da representação Barroca no Brasil.

Temos como principais representantes desta corrente os autores: Gregório de Matos, Bento Teixeira Pinto, Manuel Botelho de Oliveira, Padre Antonio Vieiras, Frei Manuel de Santa Maria Itaparica. eles desenvolveram obras conflitante entre o bem e o mal, céu e inferno, Deus e o Diabo. A literatura ainda trazia como marca, o exagero de figuras de linguagem, principalmente a Antítese, paradoxo e a gradação. Tinha uma preocupação com a transitoriedade da vida, bem como sofria do conflito da alma X carne. Apresentava representações sensoriais, etc.

Podemos dizer que o Barroco foi uma fase de sobressalto e esperanças no nosso país, o ouro em Minas Gerais a riqueza produzida através deste mineral, enriqueceu a região e tomou o eixo econômico do açúcar nordestino.

Até hoje temos a representatividade da arquitetura através de igrejas e escultura, porém a literatura deste tempo fica restrita a leitura obrigatória das escolas e da leitura de pesquisa. Talvez esteja na hora de remontar novas leituras do Barroco Brasileiro.

Segundo Bosi a transição de ideias do Clássico ao Barroco em termos de passagem explica-se nos seguintes conceitos:
Do linear ao pictórico;
Da visão de superfície à visão de profundidade;
Da forma fechada à forma aberta;
Da multiplicidade à unidade;
Da clareza absoluta dos objetos à clareza relativa.
(Bosi, 1997,pg37)
Estes conceitos serão melhor discorridos com a análise dos textos da época.

Mais sobre o Barroco

bibliografia

O Barroco no Brasil
Eduardo Etzel - editora da universidade de São Paulo.

História Concisa da Literatura Brasileira
Alfredo Bosi - Editora Cultrix~; São Paulo.

Trecho de Os Lusíadas

As armas e os barões assinalados,
Que da ocidental praia Lusiatana,
Por mares nunca de antes navegado,
Passaram ainda além da Taprobana,
Em perigo e guerras reforçado,
Mais do que promentia a força humana,
E entre gente remota edificaram,
Nosso reino, que tanto sublimara...